Deuteronômio 8:3d - Mateus 4:4
O que será que é mais importante, a Palavra de Deus, o pão que nos alimenta todos os dias, e mantém o nosso corpo com forças para fazer as atividades diárias que temos, ou serão os dois? Meditando neste assunto é que teremos o post de hoje.
Vejam bem, o primeiro exemplo de um extenso jejum foi o de Moisés. Ele passou os quarenta dias sem comer e sem beber, estando inteiramente na presença de Deus (Ex 24:18/Ex 34:28/ Dt 9:9) para receber as tábuas da Lei com os dez mandamentos. No término dos quarenta dias de jejum, Israel havia se perdido, fazendo para si um bezerro de ouro e o adorando como um deus, fato que causou ira no coração de Moisés, o qual quebrou as tábuas que havia recebido de Deus. Já quebradas, não havia outra solução a não ser voltar ao monte e fazer novamente o jejum dos quarenta dias para receber as tábuas da Lei. Ao descer do Monte Sinai,o rosto de Moisés resplandecia sem ele saber (Ex 34:29), porém o povo de Israel viu o que estava acontecendo com Moisés e o temeram.
Ao contrário de Moisés que estava cheio da graça de Deus em sua vida, os filhos de Israel se encontravam em trevas, porque eles não andavam com suas vidas voltadas para Deus, somente pensavam em ter um lugar próspero para morar com suas famílias e foi exatamente por se preocuparem tanto com a vida física, que se esqueceram de conhecer este Deus que havia os escolhido no meio de muitos povos, este Deus que era amoroso com o seu povo e que não o desamparava em momento algum. Diferente do povo, Moisés era intimo de Deus, buscava continuar a sua caminhada até Canaã porém nunca se apartando do Senhor, sempre perguntando qual era a boa e perfeita vontade dele para qualquer situação.
Israel tinha tudo para dar certo, era o povo mais abençoado de toda a face da Terra porque tinha o Deus Vivo a seu favor, porém alimentaram mais as suas carnes, esquecendo do alimento espiritual para as suas almas, e o resultado disso foram murmurações que levou toda a geração dessa época, ficar quarenta anos vagando pelo deserto até que todos morressem, deixando a promessa apenas para seus filhos.
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." Mateus 26 : 41
Queridos, Jesus já nos alerta que a nossa carne é fraca por natureza, ela cede facilmente aos nossos desejos soberbos e pecaminosos, então imaginem se nós a alimentarmos um pouquinho mais, qual será o tamanho do estrago que ela pode fazer em nossas vidas?
Irmãos, sobretudo vamos nos preocupar com a nossa vida espiritual, porque se estivemos em santidade com Deus e havendo algum incidente o nosso corpo carnal venha a falecer nós teremos vida eterna junto ao Pai, porém se nossa vida física estiver perfeita, porém a espiritual completamente derribada, e nós perdermos a vida de uma hora para a outra não alcançaremos a salvação. Todos temos consciência que a vida aqui na Terra é incerta, mal sabemos o que nos sucederá no próximo momento, porém nem todos nos preocupamos com o que nos acontecerá depois da morte.
Amados do Senhor, preservem as suas vidas com Deus, porque enquanto nós respiramos há tempo de se arrepender, há tempo de mudar, há tempo de aceitar o Senhor Jesus Cristo como o salvador das nossas vidas, porém quando esse folego nos nossos pulmões terminar, a nossa sentença estará determinada segundo aquilo que nós mesmos escolhemos. Então se alimentem muito da Palavra do Senhor, comam muitas e muitas páginas da Bíblia, meditem, orem e peçam para o Senhor falar ao coração de vocês. Alimento espiritual não tem uma quantia certa para comer todos os dias, eu aconselho que você coma tudo aquilo que o Pai te der, porque certamente ficará bem alimentado, porque depois do almoço vem a sobremesa!
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo."
João 6 : 51
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