Segunda Aliança E Eterna Aliança

Segunda e eterna Aliança
“Agora com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Porque se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.” Hebreus 8:6-7
O livro de Hebreus explica perfeitamente o porquê de Cristo ter sido enviado para formar uma nova aliança. E será através dele que explicarei esta questão.
                O escritor de Hebreus fala que Cristo é o sumo sacerdote, sendo que o sumo sacerdote no Antigo Testamento era aquele que entrava de ano em ano no lugar mais santo do tabernáculo (sendo que este era um templo) chamado Santo dos Santos, para oferecer sacrifício pelos pecados de todo o povo de Israel, sendo que este deveria estar totalmente purificado. Logo, Cristo foi manifestado como sumo sacerdote, o qual entrou no tabernáculo de Deus para oferecer sacrifício com seu próprio sangue (Hb 9:11-12) a fim de todo aquele que crer que o sacrifício que Jesus fez por nossos pecados, obtenha a purificação da sua alma.
                “Agora porém ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.” Hebreus 9:26b
Enquanto a primeira aliança alcançava apenas a descendência de Abraão, a segunda se estendeu por todos os povos, pois o povo a quem foi prometido o Messias (Jesus), não creu nele, pois eles acreditavam que o Messias seria aquele que traria triunfo sobre Israel, fazendo com que houvesse uma revolução contra Roma, tornando Israel uma nação independente. Mas não era isso que Jesus ensinava, e também não era isto o que ele praticava. O legado que Cristo nos deixou, foi que cada um coopere individualmente para que haja paz no meio de todos.
Diferente dos sacerdotes, Cristo ensinava a Palavra de Deus, com autoridade nunca vista antes (Mt 7:28-29) e isto maravilhava as multidões, o que despertou nos escribas e nos fariseus inveja de Jesus. Além da autoridade que havia sobre ele na hora de falar, por onde Jesus passava milagres e maravilhas aconteciam pelo poder de Deus, e ainda no seu batismo houve uma afirmação direta dos céus que confirmava que Jesus é o Cristo, o Messias enviado por Deus (Mt 3:17).
No entanto, tudo isto não foi suficiente para o povo que desde o princípio teve o coração endurecido, acreditasse que Deus estava cumprindo as profecias a cerca daquele que traria a salvação para a casa de Israel, e que este também foi o cumprimento da promessa feita a Abraão:
[...] e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gênesis 12:3
                A benção para todas as famílias da terra é esta: quem crer (em Jesus) e for batizado será salvo (Mc 16:16a). Jesus entregou-se a si mesmo por povos e nações que eram politeístas, que praticavam imoralidade, que blasfemavam o nome de Deus, tudo por amor à sua criação. Cristo desconsiderou a infidelidade das nações para oferecer amor e transformação de vida a quem quer que seja. Seu sacrifício só foi perfeito, pois Jesus Cristo em toda a sua vida aqui na terra como homem, nunca pecou, podendo verdadeiramente estar em nosso lugar.
                Quando uma pessoa cometeu algum crime é réu da justiça, porém se alguém que é inocente se acusar, ele inocenta o criminoso, logo o primeiro será solto e o segundo será condenado. E foi isto que aconteceu. Cristo levou toda a nossa culpa sobre si na cruz, e nós, que somos os verdadeiros réus da justiça fomos inocentados por causa dele (Isaías 53:5).

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