Meditação: Ensinamentos de Jesus

Livro de Mateus, capítulo 5
parte II


            Ao continuar do capítulo Jesus completa algumas coisas que estão na Lei de Moisés.
Ele compara o homicídio com a ira sem motivo. Diz que todo aquele que se irar contra seu próximo, sem nenhum motivo ou aquele que insultar o seu irmão, o julgando como tolo, estará sujeito ao mesmo julgamento daquele que matou alguém.

          
           Deus não se agrada de ofertas de pessoas que guardam mágoas em seus corações, ou levam uma inimizade com alguém, e Jesus ensina que quando levarmos uma oferta até o altar de Deus, e nos lembrarmos que nosso irmão tem algo contra nós, devemos deixar a oferta perante ao altar, voltar e reconciliarmos com nosso irmão, e então sim, ofertar ao Senhor.

           No versículo 25, ele fala sobre uma situação específica querendo nos deixar uma mensagem. Jesus nos fala que se estivermos indo até o tribunal, por alguma causa que pode ser resolvida com um acordo entre nós e a outra pessoa, devemos faze-lo enquanto há tempo, para que sejamos poupados de irmos até o juiz e lá sermos condenados, porque não sairemos até que seja pago o último centavo. Ou seja, enquanto temos oportunidade de mudarmos o percurso de nossas vidas, devemos aproveita-la, mesmo que tenhamos que fazer um acordo com quem não nos quer bem,  mas futuramente será vantajoso para nós mesmos, porque quando uma situação cai na mão de quem não tem nada a perder ou ganhar, julga apenas pelo o que acha que é bom, diante das leis, nada mais podemos fazer, só encarar os fatos.

          Outro tema abordado por Jesus é sobre o adultério. Era ensinado antigamente ao povo que adulterar era pecado, porém o Senhor nos ensina que qualquer pessoa que possua um compromisso com alguém, e que olhe para uma outra pessoa tendo intenções em seu coração de praticar algo com ela, já está cometendo pecado de adultério. E no decorrer do capítulo Jesus nos diz simbolicamente, que se algo ao nosso redor nos faz ficarmos afastados de Deus, ou faz com que tropecemos e desagrademos ao Pai, devemos tirar de perto de nós, porque melhor é perder algo, ou alguém, do que perder a nossa salvação (v.30).

         Jesus fala também sobre o casal. Era ensinado que se um homem repudiasse a sua mulher, deveria dar uma carta de divórcio à ela. Porém Jesus diz que se um homem rejeitasse a sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, fazia com que ela tivesse tendência de tornar-se adúltera. Este ensinamento de Jesus nos remete a pensar sobre a importância de casarmos com quem realmente amamos. Não por impulso, obrigação ou qualquer outra situação, somente se amarmos a pessoa devemos nos casar. Porque futuramente  se não houver amor no casamento, tanto o marido como a esposa podem rejeitarem-se, fazendo com que busquem em outra pessoa aquilo que não encontram em seu parceiro, ou seja, adulterando. E mesmo que se "separem", aquele que casar com a mulher rejeitada também estará cometendo pecado de adultério.

         A respeito dos juramentos, ensinavam as pessoas que os seus juramentos deveriam ser rigorosamente cumpridos. E Jesus ensina que não devemos jurar pelo céu, porque é o trono de Deus (v.34), nem pela Terra, nem por Jerusalém, nem por nossa cabeça. Mas que nossa palavra deve ser somente sim, sim ou não, não e o que passa disso provém do maligno. Jesus nos deixa indicado que não há um meio termo. Ou é, ou não é. Um exemplo disso é a quem pertencemos, não podemos pertencer a Deus, vivendo no mundo, sem nenhum compromisso com Ele. Assim como não iremos agradar a satanás se formos obedientes à Palavra do Senhor. 

         Sobre a vingança Jesus nos diz que não devemos cobrar na mesma moeda, mas sim que devemos dar a mais do que nos tirarem, ou nos pedirem. 

39  Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
40  E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
41  E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
42  Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
       
          E por fim o mestre nos fala sobre o amor. Era pregado que deveriamos amar ao nosso próximo e odiar os nossos inimigos. Porém Jesus ensina que devemos amar e orar por nossos inimigos, porque se Deus faz o sol brilhar e a chuva cair sobre os bons e os maus, por que nós devemos nos comportar de maneira diferente? E não haverá nenhuma recompensa em amarmos a quem nos ama, porque seremos iguais a todas as pessoas que não conhecem a Deus. E por fim Jesus nos deixa claro que buscar a perfeição não é nenhum pecado, desde que seja para a glória de Deus e não para nossa:

Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. 
Mt 5:48

0 ouvintes:

Postar um comentário

Se você é uma ovelha que ouve a voz do Senhor, comente!

Blogger Template Mais Template - Author: Papo De Garota